Em reunião nesta quarta-feira, dia 19, direção da Federação e representantes dos trabalhadores analisaram o Programa desTarifaço, que atendeu indústrias de SC

Florianópolis, 19.11.2025 – Nesta quarta-feira, dia 19, a direção da FIESC e representantes dos trabalhadores analisaram as ações conjuntas voltadas às empresas e aos colaboradores para reduzir o impacto do Tarifaço em SC. A Federação apresentou um balanço do programa desTarifaço, que atendeu indústrias catarinenses, principalmente dos setores de móveis e madeira - os mais afetados pela sobretaxa norte-americana. Entre as ações, destacam-se: consultorias para aprimorar produtos e processos produtivos, projetos para abrir novos mercados, atendimento psicossocial e requalificação profissional.

“No momento mais crítico, indústria e trabalhadores, de mãos dadas, encontraram soluções para minimizar os impactos. Essa cooperação foi fundamental para atravessarmos o período mais difícil da crise”, afirmou o presidente da FIESC, Gilberto Seleme. Ele lembrou que essa relação é marcada por diálogo, com uma longa tradição em que as partes sentam e negociam em diversas situações. “E isso fortalece o nosso estado e o torna diferenciado”, completou.

“Estamos sempre juntos. A qualificação e a requalificação dos trabalhadores são importantes e a FIESC, SESI e SENAI têm um papel importante nisso. Então, estamos buscando soluções conjuntas e somando esforços”, disse Miguel Padilha, da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de Santa Catarina (FETIAESC).

Ainda no encontro, o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, informou que as linhas de crédito do BNDES e BRDE foram importantes, especialmente para aliviar a situação de curto prazo das empresas. “No longo prazo, o que vai resolver é voltar a exportação aos patamares normais”, disse, salientando que há um processo de desaquecimento da economia, além de um nível elevado de endividamento das famílias. “Todos os setores com tarifas de 50% tiveram desempenho ruim, com queda nos embarques, principalmente para os Estados Unidos, que são o principal destino dos produtos catarinenses. Então há motivos para preocupação caso não haja volta das tarifas para os patamares normais”, completou Pablo.

 

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